SIMEA 2013 é palco em defesa do Inovar-Auto.
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O XXI Simpósio Internacional de Engenharia Automotiva – SIMEA 2013, realizado nos dias 22 e 23 de agosto, trouxe como tema principal “Inovação e Competitividade no Novo Regime Automotivo”, debatido em três grandes painéis, além de 60 sessões técnicas do SIMEA, mais 23 apresentações do Virtual Powertrain Conference e mostra de tecnologia que reuniu 45 empresas.

“Chegamos a um marco histórico na indústria e para os engenheiros automotivos brasileiros. Com o Inovar Auto, considerado como uma das políticas mais importantes para o segmento, vamos observar grandes avanços nos próximos anos e nossa engenharia passa a ter papel mais relevante, oferecendo grandes oportunidades dentro do setor”, disse Antonio Megale, presidente da AEA – Associação Brasileira de Engenharia Automotiva, durante cerimônia de abertura do XXI Simpósio Internacional de Engenharia Automotiva – SIMEA 2013, realizado nos dias 22 e 23 de agosto, no WTC São Paulo Events Center.

O presidente do Sindipeças, Paulo Butori, marcou presença na cerimônia de abertura e destacou-se ao informar que “o futuro da indústria está baseada em um programa de política governamental e industrial, por meio do qual o setor automotivo pode obter um crescimento superior até do que imaginamos”. Butori também defendeu a necessidade de implementação do Inovar Peças. “É um programa que seguramente vai atrair mais investimentos ao setor”, argumentou.

E já que a decisão do governo brasileiro e do setor de automotivo foi a produção local, Luiz Moan, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), também defendeu a necessidade de incentivos para a indústria de autopeças.

“Precisamos deste segmento extremamente forte e produtivo para atingirmos as metas de eficiência, o que nos representa grandes desafios, investimentos e modernizações”, afirmou Moan. Ainda de acordo com Moan, é preciso trabalhar fortemente na recuperação da produtividade que deve vir acompanhada de outros fatores, como a qualificação, ou seja, necessidade de desenvolver a verdadeira engenharia automotiva no Brasil.

Nelson Akio Fujimoto, secretário de Inovação do MDIC, abordou em linhas gerais sobre o Programa Brasil Maior, no qual está inserido o Inovar-Auto. Ao citar outros setores da economia brasileira, o secretário disse que o Governo Federal quer aumentar o valor agregado de produtos. Para facilitar o acesso das empresas, Fujimoto falou sobre a Sala de Inovação, porta de entrada única para os projetos de pesquisa e desenvolvimento.

A secretária de Desenvolvimento da Produção do MDIC, Heloisa Menezes, disse que “o Inovar-Auto, com a alta do IPI em trinta pontos percentuais, no primeiro momento mostrou a conotação de protecionismo ao mercado brasileiro. Mas não é isso. Atacamos a competitividade, por meio da inovação, a médio e longo prazos. Vencemos a primeira etapa do Inovar-Auto. A partir de agora precisamos implementá-lo, instituir métodos de aferição”.

Em relação ao Inova-Autopeças, diferente do Inovar-Auto, Heloisa Menezes disse que não será estímulos fiscais ou tributários. “No Inova-Autopeças, o apoio ao setor será de instrumentos de gestão e financeiros, de modo a atrair fornecedores”.

Fonte: AEA