Produção mundial de graxas cai em 2012.
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As companhias de lubrificantes ao redor do mundo produziram 2.47 bilhões de
libras em graxas, no ano de 2012, de acordo com o Instituto Nacional de Graxas
Lubrificantes – NLGI. Quase 40% do volume em 2012 (931 milhões de libras) foi
fabricado na China, o que corresponde a mais que toda a graxa produzida na
América do Norte e Europa juntas. Em 2011, a produção mundial foi ligeiramente
superior a 2, 56 milhões de libras.
A produção na América do Norte alcançou 475 milhões de libras no mesmo ano, ou
19% do total global, enquanto que na Europa a produção alcançou 401 milhões de libras
(16% do total). Em seguida, o continente indiano, com 191 milhões de libras, em 2012,
segundo pesquisa.
“Essa pesquisa anual depende da apresentação voluntária de dados de produção de
graxa, e é dividida por uma infinidade de categorias, como tipos de graxas e região
geográfica” - disse Tyler Jark, que apresentou os resultados da pesquisa na reunião
anual da NLGI.
Segundo Jark, a pesquisa anual pede aos fabricantes a caracterização de sua produção a
partir da base do óleo utilizado: convencional, óleo mineral, sintéticos, incluindo API
Grupo III e outros tipos, como os semi sintéticos.
Entrevistados da pesquisa de 2012 definiram cerca de 80% de toda a produção de graxas
dessa maneira, disse Tyler. Em uma base global, os óleos minerais representaram 92%
do volume, sintéticos e semi-sintéticos corresponderam pouco mais de 7%, e bio-base
responsável por menos de 1%.
As diferenças são mais acentuadas de acordo com cada região. Os produtores da
América do Norte que responderam a essa questão disseram que mais de 15% de seus
volumes são sintéticos e semi-sintéticos. Em contraste, os produtores de graxas indianos
disseram que usam praticamente 100% de óleo mineral convencional.
Jark explicou que o levantamento feito pelo Instituto, o qual é bastante compreensível
no mundo, consolida dados de 213 empresas que juntas operam 250 plantas de graxas.
Alguns países, tais como China e Japão, compilaram os seus dados a nível nacional e
apresentaram as informações ao NGLI. Todos os dados são reunidos em sigilo e as
informações são individuais.
“Notavelmente, a China forneceu uma grande quantidade de dados este ano, de mais
companhias. Então, não olhem para o antigo NGLI e seu relatório de produção de
graxas. Esse novo relatório é o único que utiliza a obtenção da imagem atual de
produção de graxas e espessantes na China de 2009 a 2012”- Jark adverte.
As cópias das pesquisas de produção de graxas em 2012 são livres para empresas
associadas ao NLGI e participantes da pesquisa. Outros podem comprar uma cópia por
U$ 200 no site do Instituto: www.NLGI.org/products-page/
Fonte: Lube Report