NSF faz palestra na comissão de lubrificantes no IBP.
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A Comissão de Lubrificantes e Lubrificação do Instituto Brasileiro de Petróelo, Gás e Biocombustíveis – IBP recebeu, no dia 12 de dezembro, o Sr. Luis Eduardo Lopez Guerrero, da National Sanitization Foundation – NSF, que fez uma apresentação especial sobre o processo de certificação de lubrificantes de grau alimentício, trazendo importantes informações sobre o comportamento do mercado mundial nessa área específica de atuação.

A Comissão de Lubrificantes e Lubrificação do IBP reúne os principais segmentos do mercado brasileiro de lubrificantes, como produtores, distribuidores, rerrefinadores, fabricantes de aditivos, consultores especializados, legisladores e acadêmicos. Nesse ambiente, vem sido debatido o tema do lubrificante específico para a indústria de alimentos e bebidas, onde deve ser utilizado o chamado produto de grau alimentício. A NSF é hoje considerada internacionalmente como a empresa certificadora de óleos e graxas para esse segmento tão importante.

De acordo com o coordenador da Comissão, Pedro Nelson Belmiro, a palestra é apenas o início de uma série de movimentos necessários no mercado brasileiro. “Há uma grande preocupação com a utilização correta de lubrificantes de grau alimentício por parte da indústria de alimentos. É necessário que todos tenham uma boa orientação sobre os riscos e conseqüências para a saúde, quando da utilização de produtos inadequados que podem eventualmente ter contato com o alimento ou a bebida. E essa orientação deve se estender também aos órgãos fiscalizadores”, comentou o coordenador.

O problema maior, segundo os especialistas da área, é a fiscalização das indústrias de alimentos, uma vez que a ANP já exige que os óleos, registrados no Brasil, que levam o título de grau alimentício tenham registro no livro branco (white book) da NSF, porém, ainda não está clara a efetividade da fiscalização de seus usos pela indústria. “Queremos, em próxima oportunidade, ter conosco também a Agência de Vigilância Sanitária – ANVISA, para trocarmos mais informações e entendermos melhor como funciona o processo de fiscalização na indústria alimentícia”, finalizou Belmiro.