NLGI libera informações sobre o mercado mundial de graxas.
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Produção norte-americana de graxas chegou a cerca de 211 mil toneladas, em
2013, enquanto a Europa produziu o equivalente a 199 mil toneladas nesse
período. Segundo o National Lubricating Grease Institute – NLGI, em sua
pesquisa, a soma da produção desses dois continentes não foi suficiente para se
igualar à da China que, no ano passado, produziu perto de 450 mil toneladas, um
acréscimo de 6,55% sobre o ano de 2012.
A China possui cerca de 38% da produção global de graxas, enquanto a América do
Norte e Europa juntas chegam a 36%.
A quarta posição pertence à Índia, que segundo o estudo produziu 86.600 toneladas em
22 plantas, em 2013. E, completando os primeiros cinco maiores produtores, vem o
Japão, que, em 18 fábricas, produziu um total de 78 mil toneladas.
O estudo foi realizado pela NLGI com 222 empresas pelo mundo, que enviaram dados
de 250 fábricas. No total, foram reportados cerca de 1.175.000 toneladas em 2013,
contra 1.139.000 reportados em 2012. O órgão lembra que os dados são submetidos
voluntariamente pelas empresas, e que o número de empresas que respondem pode
variar de um ano para o outro, não podendo haver assim, uma comparação direta para
efeito de análise de crescimento de mercado, entretanto, pode-se comparar as empresas
que respondem todos os anos e essas mostraram um ligeiro crescimento da ordem de
1,3% em seus volumes produzidos.
O relatório do NLGI aponta alguns dados interessantes da produção global, como por
exemplo:
- 93% das empresas utilizam óleo básico mineral convencional, enquanto 6,6% usam
sintético ou semissintético, e apenas 0,6% utilizam biolubrificantes.
- As graxas de Lítio e Complexo de Lítio continuam a ser o tipo mais usado, com cerca
de 77% das empresas pesquisadas.
- A segunda graxa mais utilizada , com 10% do total é a graxa de Cálcio, incluindo as
versões anidra, hidratada, sulfonato de cálcio e complexo de cálcio.
- O terceiro lugar na produção das empresas é da graxa de poliureia, que tem apenas 6%
da produção global.
Fonte: Lube Report