Lubrificantes especiais aumentam a eficiência energética das indústrias.
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Com a aplicação de metodologias certificadas internacionalmente, é possível registrar a redução média de 5% no consumo de energia elétrica com a simples substituição de lubrificantes convencionais pelos especiais de alto desempenho. Parece pouco, mas é uma grande conquista para as indústrias que, no mundo, consomem um total de 3,5 milhões de GWH ao ano e têm potencial para economizar 800 mil GWH, o equivalente a 4 bilhões de Euros ao ano (cerca de R$ 12 bilhões).

No atual cenário, a eficiência energética passou a ser um dos maiores desafios de indústrias importantes, como a química e petroquímica, mineração, papel e celulose, cimento e siderurgia. Estas são áreas famosas pelo alto consumo de energia e, diante disso, qualquer redução significa um grande benefício para toda a sociedade. Em razão da alta competitividade das empresas inseridas nestes mercados, os gestores amparam o tripé da sustentabilidade (respeito ao meio ambiente, responsabilidade social e viabilidade econômica) em ações que envolvam redução de custos ou, então, na aprovação de investimentos que tragam retorno em curto e médio prazos, como ocorre com aportes em qualquer outra área das companhias. Então, para os gestores validarem investimentos em sustentabilidade, é fundamental que o retorno e os benefícios dos aportes financeiros sejam tangíveis, da mesma forma que ocorre com as aplicações em outras áreas da companhia. A boa notícia é que, em se tratando de eficiência energética, isso já é possível para as indústrias. Com a aplicação de metodologias certificadas internacionalmente, é possível registrar a redução média de 5% no consumo de energia elétrica com a simples substituição de lubrificantes convencionais pelos especiais de alto desempenho. Parece pouco, mas é uma grande conquista para as indústrias que, no mundo, consomem um total de 3,5 milhões de GWH ao ano e têm potencial para economizar 800 mil GWH, o equivalente a 4 bilhões de euros ao ano (cerca de R$ 12 bilhões).

No que diz respeito à eficiência energética, a troca do lubrificante convencional pelo produto de alto desempenho é uma alternativa econômica mais vantajosa que a substituição dos equipamentos motrizes, como, por exemplo, motores elétricos, redutores, bombas e compressores. Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), estes equipamentos são responsáveis pelo consumo médio de 50% da energia elétrica na atividade industrial. Desta forma, é possível dizer que, em um período de dez anos, o custo das empresas com eles é alto à medida que é dividido em 2,5% do preço de aquisição, 1,5% em manutenção, e 96% de energia elétrica.

Neste caso, os gestores de companhias que atuam em setores de alto consumo de energia e venda de "commodities" (mineração, celulose, aço etc.) devem atentar para a redução de 5% do consumo de energia elétrica representar uma grande vantagem competitiva e viabilizar investimentos que trazem benefícios para a companhia e para o planeta. Em média, a simples troca de 1 mil litros de lubrificantes convencionais pelas soluções de alto desempenho gera uma economia de energia elétrica de 1 mil MWh ao ano, o que equivale ao consumo anual de 710 habitantes e representa uma economia de R$ 250 mil ao ano. No que diz respeito à pegada de carbono, a redução anual chega a 650 toneladas, que equivale ao plantio de 140 árvores em uma área de 550 m2 de floresta para neutralização para os mesmos 1 mil litros de lubrificantes.

Fonte: Klüber Lubrication