Lei dos biolubrificantes tem forte oposição na California.
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O projeto de lei de senador americano que propõe a obrigatoriedade do uso de 25%
de produto biossintético nos óleos de motor vendidos na Califórnia, a partir de 1 de
janeiro de 2017, encontrou forte oposição de mais de 20 organizações. Entre os
pontos principais está a grande dificuldade encontrada pela indústria do rerrefino
em processar produtos com essa quantidade de biolubrificantes.
Uma coalisão incluindo a ILMA, uma associação de produtores independentes, o
American Chemistry Council e o rerrefinador Safety-Kleen, e mais um grande grupo de
empresas entraram com uma oposição ao projeto de lei do senador Lou Correa, que entre
outros pontos obriga que as agências estatais da Califórnia e seus fornecedores comprem
somente biolubrificantes para seus veículos, a partir de janeiro de 2016, e proíbe toda a
venda no estado, a partir de janeiro de 2017 de lubrificantes que não atendam a certos
requisitos, incluindo padrões de biodegradabilidade.
De acordo com a oposição colocada pelo grupo insatisfeito com a nova proposta, o prazo
e a estrutura da legislação são muito “agressivos” e colocam o mercado atual nas mãos de
algumas poucas empresas. Também alegam que os benefícios ambientais afirmados no
projeto de lei não serão comprovados em condições fora de laboratório. Além disso,
existe a questão da dificuldade de a indústria do rerrefino processar os biolubrificantes, o
que poderia provocar um descarte inapropriado do óleo usado.
Fonte: Lube Report