Estudo projeta forte crescimento da indústria de aditivos.
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Um estudo feito pela Frost & Sulivan projeta um crescimento de 38,2% no faturamento global da indústria de aditivos para lubrificantes, saindo de US$11,8 bilhões em 2013 para US$16,3 bilhões em 2020. O tipo de aditivos voltado para o controle de depósitos possui atualmente cerca de 51,7% de participação de mercado, e deverá apresentar um desenvolvimento mais rápido, crescendo a uma taxa de 5% ao ano.

De acordo com Raghu Tantry, consultor de produtos químicos e materiais da Frost & Sulivan, aditivos mais caros, voltados para o controle de poluição estão puxando o crescimento do faturamento da indústria de aditivos, nos Estados Unidos e na Europa Ocidental. “Os requisitos das regulamentações ambientais estão exigindo baixos teores de enxofre, fósforo a cinzas, e se tornando cada vez mais exigentes. Aditivos livres de metais (zinco e chumbo) estão sendo requeridos”, comentou Tantry.

Os mercados da região da Ásia Pacífico apresentarão um alto crescimento de volume de aditivos convencionais e continuam com a projeção de domínio do cenário, com 39,8% das entregas em 2020.

Um crescimento das atividades nos setores de marinha e aviação promete imensas oportunidades para os pacotes de aditivos e a Ásia Pacífico, em particular, irá emergir como um mercado importante para essas atividades. “Os setores de transporte de cargas e também comercial estão crescendo por todo o mundo devido à globalização de fabricação e marketing. O aumento no tráfego aéreo, principalmente na Índia e na China favoreceu muito o crescimento dos lubrificantes especiais e dos pacotes de aditivos”, lembrou Tantry.

A Frost & Sulivan lembra também que esse crescimento será temperado pela introdução de lubrificantes com maiores períodos entre as trocas, já que os OEMs buscam continuamente soluções que diminuam os custos de manutenção e freqüência de serviço.

Outro ponto levantado pelo estudo foi que a demanda global de aditivos é influenciada diretamente pelas várias tendências que apontam para necessidades de lubrificantes de melhor desempenho, como os padrões de eficiência de combustíveis. Tantry afirma ainda que para os gerentes de fábricas e de manutenção, assim como os que trabalham com reparos e operação, a utilização de lubrificantes e aditivos de melhor qualidade reduz o risco de acidentes e emissões, com um pequeno acréscimo de despesa.

Outra indicação apresentada é que as possíveis desvantagens das bases de biolubrificantes criam oportunidades para aditivos de alta performance, que são necessários para que esses óleos tenham desempenho equivalente aos dos óleos minerais.

Fonte: Lube Report