Básicos do grupo I em queda no mercado mundial.
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Pela primeira vez na história, a capacidade mundial de refino de óleos básicos
atinge a marca de 1 milhão de barris por dia, e o grupo I responde por pouco
menos da metade do total. O grupo II representa 30%, enquanto o grupo III chega
a 11% e os naftênicos 9%. A tendência é que essa perda de espaço do grupo I
aumente até o fim do próximo ano, quando entrarão no mercado mais 90 mil
barris diários, todos de grupos II e III.
De acordo com informações da revista americana Lubes & Greases, analisando mais de
160 refinadores de óleos básicos no mundo inteiro, a capacidade de refino global atingiu
1.028.800 barris por dia, o que equivale aproximadamente a 163,6 mil de metros
cúbicos diários. Com apenas 511 mil barris/dia ou 81 mil m3/dia, o grupo I apresenta
uma participação de apenas 49,7% do total.
De acordo com a editora Nancy Demarco, somente nos dois últimos anos, algumas
alterações interessantes ocorreram no mercado de suprimento de óleos básicos. “Há dois
anos, não havia nenhuma capacidade produtiva de grupo III no Oriente Médio.
Atualmente, a região possui 26% da capacidade mundial desse produto, e ainda existem
projetos em construção por lá. A Coréia do Sul detém 41% da capacidade mundial de
produção de grupo III, e a China já produz atualmente mais desse tipo do que os
Estados Unidos”, comentou Demarco.
Os Estados Unidos continuam os primeiros do mundo em capacidade de refino de óleos
básicos, com aproximadamente um quarto do volume total, no entanto, possui apenas
13% de grupo I e quase nada de grupo III. Sua maior capacidade é de óleos naftênicos
(53%), e também do grupo II (38% do total mundial).
A Ásia responde por cerca de 40% da capacidade global de refino de básicos, incluindo
refinadores da China, Coreia do Sul, Índia, Japão, Cingapura e outros.
Toda a Europa (ocidental, central e oriental) possui 25% da capacidade mundial.
Fonte: Lubes & Greases / Lube Report