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O primeiro semestre de 2016 foi um período difícil, para o mercado brasileiro de lubrificantes, que apresentou uma queda em torno de 8,8%, em relação ao mesmo período de 2015. Com um volume que pouco ultrapassou os 637 mil metros cúbicos, o mercado sofreu mais no segmento industrial, com a recessão econômica, amargando uma redução acima dos 16%. A região Nordeste foi a mais afetada.
O mercado de lubrificantes está atrelado ao desenvolvimento do país, principalmente à sua indústria. A relação é direta, pois mais atividade requer mais máquinas trabalhando, mais automóveis sendo produzidos e, consequentemente, mais lubrificantes sendo consumidos. A produção industrial brasileira teve o pior primeiro semestre desde 2009, quando recuou 13%. Nos seis primeiros meses de 2016, a queda chegou a 9,1%, segundo informação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os lubrificantes automotivos experimentaram uma redução de volume da ordem de 5,5%, nesses primeiros seis meses do ano, e tem em sua perspectiva a esperança de dias melhores com uma possível melhora da indústria automobilística no segundo semestre.
A BR distribuidora continua mantendo a liderança isolada do mercado de óleos lubrificantes, com uma participação de 23,8%, enquanto Cosan (Mobil) assumiu a segunda colocação com 15,4%. A Ipiranga vem em terceiro lugar com 15,1%. A disputa pela quarta posição está acirrada entre Petronas com 8.9% e Chevron com 8,7%, vindo a Shell a seguir, com 7,9%.
É interessante também notar que uma vez consolidada a associação entre a Chevron e a Ipiranga, a nova empresa estará tecnicamente igualada em volume à BR, na liderança do mercado.
Uma análise mais completa do mercado brasileiro de lubrificantes será apresentada na revista Lubes em Foco, incluindo opiniões e perspectivas.
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