|
Mais de metade de toda a graxa produzida no mundo, ano de 2015, foi feita na região da Ásia-Pacífico, de acordo com o relatório do NLGI. Segundo o estudo, a produção mundial caiu para 1,1 milhão de toneladas no ano passado, e a análise comparativa mostra um declínio de 3,3 por cento, com relação a 2014.
A pesquisa que abrangeu a produção durante o ano de 2015, com os participantes relatando voluntariamente os seus números, mostrou que a a Índia e o subcontinente indiano, o Japão, o Sudeste da Ásia, os países do Pacífico e a China fabricaram 635 mil toneladas, ou 55 por cento de toda a produção mundial. Dados anteriores também foram atualizados para os anos de 2014, 2013 e 2012.
O Lítio foi o espessante mais popular, e a maioria dos produtos foi feita a partir de óleos básicos convencionais. O uso de outros espessantes e básicos variou por região.
A China produziu a maioria das graxas na região, com 392.000 toneladas, ou 64 por cento da produção regional. Este foi um declínio significativo de 4,9 por cento dos valores apresentados em 2014 pelos produtores, apesar de um aumento de 6 participantes na pesquisa do país, segundo o presidente da Grease Technology Solutions, Sr. Chuck Coe.
Oitenta por cento das graxas da China foram espessadas com lítio, e o cálcio foi o segundo espessante mais popular com 9,5 por cento. A poliureia ficou em terceiro lugar em quase 5 por cento, e outros tipos foram responsáveis pelo resto.
Este foi o sexto ano que o NLGI incluiu os óleos básicos em sua pesquisa de produção, e 86 por cento dos entrevistados relataram tais informações. A maioria das graxas fabricadas na China, cerca de 353.000 toneladas, foi produzida com óleos básicos convencionais. Os sintéticos ficaram com 29.000 toneladas, os semissintéticos com 10.000 toneladas, e os fluidos de base biológica representaram apenas 23 toneladas.
Em segundo lugar na região Ásia-Pacífico, mas muito atrás dos números da China, o Japão produziu cerca de 79.000 toneladas de graxas em 2015, ou 13 por cento da produção regional. A graxa de lítio teve uma fatia do bolo bem menor aqui, mas ainda ficou em quase 60 por cento das graxas feitas no país. As graxas de poliureia foram responsáveis por 28 por cento, a percentagem mais elevada de qualquer mercado do mundo para este tipo. Quase 99 por cento dos óleos básicos relatados pelos participantes da pesquisa no Japão foram de básicos convencionais.
A Índia e o subcontinente indiano, fabricaram 12 por cento, ou 74.000 toneladas, de graxas na região. Os bem conhecidos amantes do lítio o utilizaram para engrossar 91 por cento de suas graxas. Sabões de cálcio e de sódio ocuparam cerca de 3 por cento cada, seguido por outros sabões metálicos com cerca de 2 por cento. O sabão de alumínio, argila e outros espessantes sem sabão foram usados em menos de 1 por cento das graxas na área, e a poliureia só foi usada para fazer 1,6 toneladas de produto.
Os óleos básicos convencionais participaram da grande maioria da produção de graxas da Índia e arredores, com 98 por cento, seguidos por tipos semissintéticos, de base biológica e sintéticos.
Os países do Sudeste da Ásia e do Pacífico participaram em 11 por cento da produção de graxas da região com 67.000 toneladas. Mais uma vez, o lítio ficou no topo da lista de espessantes, com 68 por cento, seguido do cálcio (23 por cento) e do alumínio (5 por cento).
Todos os participantes da pesquisa do NLGI relataram a sua produção, em confiança, para a empresa independente de consultoria Grease Technology Solutions (www.grease-tech.com), que então analisou e compilou os dados. A organização enfatiza que ninguém na NLGI vê os dados de qualquer empresa individual, em qualquer ocasião.
Região
|
Total informado
(toneladas)
|
Participação do mercado global
|
Indian e subcontinente |
74,000 |
7% |
Japão |
79,000 |
7% |
Pacifico & Sudeste da Ásia |
67,000 |
6% |
China |
392,000 |
36% |
Resto do mundo |
490,000 |
44% |
TOTAL |
1.1 milhão |
100% |
Fonte: Lube Report Asia
|
|
|