Mercado brasileiro de lubrificantes teve queda de 7,2% em 2015.
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Pesquisa da revista Lubes em Foco revelou que o mercado brasileiro de lubrificantes reduziu seu volume em cerca de 7,2%, no ano de 2015, quando comparado ao ano anterior. A tentativa de recuperação ensaiada no início do segundo semestre perdeu força nos dois últimos meses do ano, sendo que o mês de dezembro foi o segundo pior mês dos últimos quatro anos. Com um volume em torno de 1,375 milhão de metros cúbicos, o mercado volta aos níveis de 2011.
As nove empresas associadas ao Sindicom responderam por 84% do mercado, tendo a BR Distribuidora como líder, com uma fatia de 25,4% de participação. Ipiranga e Cosan (Mobil) vêm depois, em disputa acirrada, com 14,2 e 14,1%, respectivamente, seguidas de Chevron (8,6%), Petronas (8,4%) e Shell (7,9%). Castrol e Total seguem a lista com 1,9% cada e YPF fecha o grupo com 1,6%.
A pesquisa da Lubes em Foco também considerou o mercado de óleos básicos total em 1,32 milhão de metros cúbicos, com uma produção local (refinarias + rerrefino) igual a 877 mil m3, tendo sido importados 490 mil m3 e exportados 47 mil m3.
De acordo o consultor e editor da revista, Pedro Nelson Belmiro, alguns fatores foram bastante significativos e também complicadores para a análise do mercado em 2015. “Foi um ano em que a atuação regulatória teve grande importância, com o banimento dos óleos automotivos de mais baixo desempenho (API SF e CF), e o início do ajuste no controle dos dados informados pelos agentes econômicos à ANP. Além disso, tivemos um final de ano atipicamente fraco, impactado pela crise econômica”, disse Belmiro.
Uma análise completa do mercado com números, gráficos e tendências será apresentada na próxima edição da revista Lubes em Foco.