Americanos avaliam riscos ambientais da parafina clorada.
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A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos – EPA tornou públicos novos documentos sobre sua avaliação preliminar dos riscos de parafinas cloradas de cadeia média e longa, e chama consulta pública. Essa avaliação de riscos constitui o baluarte que dá suporte à proibição iminente da Agência à fabricação e importação desses produtos, prevista para ser aplicada em meados de 2017.

O relatório intitulado "Chlorinated Paraffins; Request for Available Information on PMN Risk Assessments” (FR Doc 2015-32175) apareceu no Federal Register em 23 de dezembro, e uma súmula ou arquivo de relatórios e documentos de apoio tornou-se disponível na mesma data. O relatório, escrito pela diretora do Escritório de Prevenção da Poluição e da Divisão de Controle de Produtos Químicos Tóxicos, Maria J. Doa, resume as atividades recentes e em curso da EPA, em relação às parafinas cloradas de cadeia média e longa. Ele enfatiza avaliação preliminar da EPA sobre os riscos de parafinas cloradas e abriu uma janela de oportunidade de 61 dias para as partes interessadas responderem, enviando comentários e mais dados para a avaliação da EPA. Instruções para a apresentação desta informação ao público através de boleto, até 22 de fevereiro, estão contidos no relatório.

Parafinas cloradas são alcanos clorados que possuem comprimentos da cadeia de carbono entre 10 e 38, com diferentes graus de cloração. Aqueles com comprimentos de C14 a C17 são classificados como de cadeia média; de C18 a C20 de cadeia longa. São usadas em fluidos de usinagem como agentes de extrema pressão.

De acordo com o relatório da EPA, com base na avaliação preliminar dos riscos, as parafinas cloradas de cadeia média e longa são persistentes, bioacumuláveis e tóxicas para os organismos aquáticos. A avaliação de risco apoia-se sobre dados relativos a propriedades químicas e comportamento das parafinas cloradas, sua presença em resíduos químicos, e sua acumulação nos sedimentos e águas superficiais.

A Associação Independente de Fabricantes de Lubrificantes – ILMA tem estado ativamente envolvida em uma coalizão de associações comerciais com interesse na continuidade da disponibilidade de parafinas cloradas. A coalizão inclui o Conselho Americano de Química, Associação Nacional dos Fabricantes e do Instituto de Vinil, bem como organizações de nicho, como a Associação Industrial de Parafinas Cloradas, o Conselho de Adesivos e Selantes e a Associação das Indústrias Aeroespaciais.

O aviso de 23 de dezembro do Federal Register não abordou a possibilidade de isenções para uso crítico de parafinas cloradas de cadeia média e longa em aplicações de fluidos de usinagem onde não existem alternativas técnicas e economicamente viáveis para estes aditivos de extrema pressão.

Fonte: Lube Report