O crescimento da demanda global de aditivos para lubrificantes será superior ao do lubrificante acabado, principalmente devido à transição do mercado para níveis mais elevados de qualidade. Estudo da Kline prevê uma taxa de crescimento anual de 1,6 por cento para os aditivos até 2019, enquanto o de lubrificantes, durante esse período, deverá ser de apenas 1,2 por cento.
Milind Phadke, Diretor de Energia da empresa de consultoria Kline, organizou uma palestra pela internet, compartilhando suas observações e inteligência de mercado, a partir de estudo recentemente publicado pela empresa. O objetivo do estudo é analisar em profundidade:
- Tipos de aditivos utilizados em vários produtos lubrificantes;
- Classes químicas de aditivos utilizados em cada categoria de função;
- Tendências de qualidade e impacto das tendências em misturas usadas;
- Consumo atual e projetado por categoria de função e classe química.
Phadke apontou que o consumo de lubrificante acabado mundial em 2014 foi responsável por um número estimado em 39,4 milhões de toneladas, enquanto o consumo mundial de aditivos para lubrificantes foi estimado em 4,2 milhões de toneladas, ou 11% do mercado de lubrificantes. Desde 2010, o mercado global de aditivos tem crescido 1,8% ao ano, devido ao crescimento da demanda por lubrificante e transição para níveis mais elevados de qualidade. "Lubrificantes de qualidade superior requerem taxas de aditivos mais elevadas", afirmou Phadke.
Dispersantes, melhoradores de I.V. e detergentes são as três principais classes de funções que representam quase três quartos do mercado total de aditivos, sendo que os antioxidantes, os melhoradores, os dispersantes e os modificadores de fricção irão experimentar um crescimento mais forte do que a média, devido a um aumento nas taxas de tratamento.
No segmento de lubrificantes para motores diesel, o consumo de aditivo por classe de função, em 2014, foi liderado por dispersantes, e melhoradores de I.V., seguidos pelos detergentes. Os aditivos antidesgaste e antioxidantes vieram a seguir, com uma taxa menor consumo, e os inibidores de corrosão e abaixadores do ponto de fluidez, seguiram a uma taxa de consumo muito mais baixa.
No segmento de lubrificantes para automóveis, novamente o consumo de aditivos foi liderado pelos dispersantes e melhoradores de I.V., seguidos, pelos detergentes. Os antidesgaste e antioxidantes vieram a seguir, a uma taxa de consumo menor, e os modificadores de atrito e abaixadores do ponto de fluidez acompanhando a uma taxa de consumo muito mais baixo.
Fonte: OEM / Lube News