Shell ressalta vantagens de parcerias com a tecnologia GTL
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Considerado pela empresa como um passo à frente em relação aos produtos sintéticos oferecidos pela indústria, o óleo básico proveniente da conversão Gas-to-Liquid (GTL) é cristalino, com ótima estabilidade térmica e elevado grau de limpeza. Mesmo nos motores mais exigentes, o produto oferece proteção e desempenho superiores. Com a marca registrada Shell Pureplus, a empresa aposta no sucesso da nova tecnologia.

Em 2005, a Shell começou a construir no Qatar, que tem a terceira maior reserva de gás natural do planeta, a maior planta de conversão de GTL do mundo. Essa planta, chamada Pearl, produz combustíveis e óleos básicos 100% sintéticos que são a matéria-prima dos lubrificantes de alto desempenho. Em parceria com a Qatar Petroleum, a Shell investiu US$ 20 bilhões na construção da planta que, em 2010, foi considerada a maior obra civil em andamento no mundo. Ela tem tamanho equivalente à metade de Belo Horizonte e produz um milhão de toneladas por ano de óleos básicos, o que dá à Shell 30% da capacidade mundial de produção. A quantidade de óleos básicos provenientes de Pearl pode produzir lubrificantes para 225 milhões de carros por ano.

De acordo com Simone Ferreira, Gerente de Tecnologia de Lubrificantes para a América Latina da Shell, as empresas com liderança tecnológica precisam estar sempre antecipando as tendências futuras do mercado em que se inserem. Os fabricantes de veículos precisam oferecer carros cada vez mais potentes, com maior economia de combustível e que atendam às crescentes demandas ambientais de emissões de gases poluentes. “Com o lançamento dessa nova tecnologia em lubrificantes, reunimos três aspectos de relevância no mercado mundial: capacidade tecnológica em Pesquisa & Desenvolvimento de lubrificantes, capacidade financeira para produção em larga escala e visão de futuro em relação às exigências crescentes dos fabricantes de veículos.Hoje, nove em cada dez veículos fabricados no Brasil já exigem lubrificantes sintéticos de alto desempenho. O que a empresa tem feito é não apenas desenvolver um lubrificante para o motor e sim trabalhar em parceria com o fabricante em seus projetos de Pesquisa e Desenvolvimento, desde a concepção até a produção”, lembrou Simone.

A parceria da Shell com a Ferrari que já tem cerca de 60 anos é um exemplo de trabalho conjunto. “Quando estávamos com a tecnologia já pronta, por volta de 2011, 2012, começamos a testar. Sempre levamos para a Ferrari o que há de melhor. Também com a tecnologia Shell PurePlus, fizemos até o protótipo de um veículo do futuro com a Gordon Murray Design, que trabalha em projetos da Fórmula 1. Criamos um novo óleo-conceito, o mais fino e nobre possível para um veículo mini, feito de materiais leves e com baixa emissão, que estaciona em qualquer lugar. No fim das contas, com essa parceria, obtivemos 6,5% de economia de combustível. Em um veículo comum, a utilização do novo lubrificante com esta tecnologia exclusiva pode gerar até 3% de economia de combustível, o que também reduz indiretamente as emissões” conclui Simone Ferreira.