Mercado de óleos lubrificantes fecha semestre em queda
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Com uma forte queda nas vendas ao final do primeiro semestre de 2015, o mercado brasileiro de óleos lubrificantes, que ensaiara uma recuperação nas vendas deste ano, fecha o período com uma queda de 1,7%, em relação ao mesmo período do ano passado, atingindo um volume de cerca 698 mil metros cúbicos. Empresas menores sentiram mais as dificuldades do mercado e cederam espaço para as mais tradicionais.

Segundo pesquisa efetuada pela equipe da revista LUBES EM FOCO, as nove empresas do Sindicom passaram a representar algo em torno de 84,5% do mercado, aumentando em 2,1 pontos percentuais sua participação de mercado. O bom desempenho da região Nordeste e a ligeira recuperação da região Sudeste colaboraram para que a queda não fosse maior.

O fraco desempenho da indústria automobilística e da atividade industrial como um todo, foram os principais fatores que motivaram a queda do mercado de lubrificantes. As empresas de menor porte também sentiram alguma dificuldade com relação às exigências de níveis mínimos de qualidade para os óleos automotivos e a adaptação de suas linhas de produtos, com a proibição de produção dos graus API SF e CF, a partir de janeiro deste ano.

O mercado de óleos básicos também sofreu uma redução de 1,1% com relação ao ano passado, fechando com um total de 651 mil m3. O Brasil importou cerca de 242 mil m3 e exportou 35,7 mil m3 de óleos básicos no período.

Os números do mercado ainda não são bastante precisos, devido à necessidade de uma consolidação mais adequada, o que deverá melhorar bastante com a entrada em operação do sistema SIMP, da ANP, para os lubrificantes. Nesse sistema, as informações sobre produção, importação, comercialização e coleta de todos os agentes serão recebidas e consolidadas com maior precisão.