Mercado em equilíbrio nos primeiros meses do ano
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Números apresentados no 5º Encontro com o Mercado mostram que, após uma queda acentuada no início de 2015, o mercado brasileiro de lubrificantes apresentou sinais de recuperação, fechando os primeiros cinco meses do ano com um volume total cerca de 0,5% acima do mesmo período do ano anterior. Grande parte dessa recuperação se deveu ao ótimo desempenho da região Nordeste, que apresentou um crescimento da ordem de 6% em relação a 2014.

De acordo com números apresentados com exclusividade no 5º Encontro com o Mercado, com exceção da região Sul, que ainda apresenta uma queda de pouco mais de 4%, todas as regiões do Brasil conseguiram recuperar, nos cinco primeiros meses do ano, os volumes comparados ao ano anterior, com destaque para a região Nordeste que apresentou um aumento de 6,1%.

Segundo o consultor e editor da revista LUBES EM FOCO, Pedro Nelson Belmiro, apesar dos desanimadores números da economia do país, e das quedas das produções automotiva e industrial, a frota circulante só tem aumentado, e o mercado já se encontra em uma boa fase de amadurecimento. “As forças intrínscecas do mercado de lubrificantes acabaram por equilibrar as forças negativas atuantes na economia, e o desempenho do Nordeste também muito colaborou para esse equilíbrio. Seguindo a tradição do mercado de ter um segundo semestre melhor, podemos nos atrever a prever que chegaremos ao final do ano com um mercado estável, em relação ao ano passado”, disse Belmiro.

Ainda em sua apresentação e citando fontes da ANFAVEA, Belmiro lembrou que o Brasil é hoje o 4º mercado mundial em vendas de veículos, ocupando a oitava colocação em produção no mundo, com uma proporção de 4,8 habitantes por veículo.

“Os desafios são muito e crescentes, quando se observa a alta da inflação e do dólar, elevando os custos de produção, sem que isso possa se refletir em um aumento de preços ao consumidor, uma vez que os básicos têm preços equiparados ao mercado internacional que só agora apresentou leve recuperação”, completou Belmiro.

As empresas do Sindicom respondem por cerca de 82,4% do mercado brasileiro de lubrificantes.