Frota circulante atinge 41,5 milhões de veículos.
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A frota circulante brasileira cresceu 3,7%, atingindo 41,5 milhões de veículos. O número inclui os automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus que rodavam no País em 2014. O estudo foi divulgado pelo Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores – Sindipeças. A idade média da frota, que era de oito anos e seis meses nos dois anos anteriores, subiu para oito anos e oito meses, o que indica menor entrada de veículos novos no mercado.

“Como a base é muito grande, o aumento de dois meses na idade média é bastante significativo”, avalia o conselheiro do Sindipeças responsável por mercado de reposição, Elias Mufarej.

A participação dos importados parou de crescer e manteve-se em 13,9% do total da frota, a mesma de 2013. No período de 2009 a 2011 eles ganharam um ponto porcentual a cada ano. A relação entre a população e a frota em 2014 foi de 4,9 habitantes por veículo. Como comparação, em 2004 havia 8,1 habitantes por veículo.

A participação de veículos flex continua crescendo e se aproximou de 55% em 2014. Já os a gasolina recuaram três pontos porcentuais em um ano e passaram a 34,3% do total. Os modelos a diesel se mantêm em aproximadamente 10%. Os carros movidos apenas a etanol representaram 1,5%. Modelos a GNV, híbridos e elétricos não entram na conta pela baixa representatividade.

Participação por estado

Os veículos estão concentrados predominantemente em São Paulo, com 36,8% do total; Minas Gerais, com 10,4%; Rio de Janeiro, 9%; Rio Grande do Sul, 8,5%; e Paraná, com 8,1%. Juntos, eles somam 72,8% de todos os veículos que transitavam no País no ano passado. De 2013 para 2014 São Paulo perdeu 0,2 ponto porcentual de participação e Minas Gerais, 0,4 pp, enquanto o Rio Grande do Sul ganhou 0,5 pp.

Frota de motos cresceu somente 0,5%

A frota de motocicletas estimada pelo Sindipeças ficou em 13,1 milhões de unidades em 2014, crescendo apenas 0,5% sobre 2013. Foi a menor alta entre os diferentes tipos de veículo analisados. O resultado é consequência das sucessivas quedas que ocorrem desde 2012 nas vendas de motos novas. Sendo assim, daquele ano até 2014 a média etária do segmento passou de cinco anos e cinco meses para mais de seis anos.

Diferentemente dos números do Denatran, que basicamente levam em conta os veículos emplacados que chegam às ruas, os dados do Sindipeças partem desse volume total mas consideram dados estatísticos relacionados a sucateamento, acidentes graves ou sinistros destruição completa do veículo. Há uma “taxa de mortalidade anual” que varia de acordo com o tipo de veículo. Nos automóveis e comerciais ela é de 1,5% e nos caminhões e ônibus, de 1%.

Fonte: Automotive Business