Sasol adia decisão sobre planta de GTL nos Estados Unidos.
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A companhia petroquímica sul-africana Sasol decidiu adiar a decisão de seguir em frente com o projeto de US$ 14 bilhões, para a construção de fábrica transformadora de gás em líquido (GTL), em Lake Charles, Luisiana. A empresa informou que os planos estão suspensos, enquanto economiza com a queda dos preços do petróleo.
Embora em um ritmo bem mais vagaroso, o progresso das instalações deverá continuar, segundo o presidente e CEO da Sasol, David Constable. “Isso nos permitirá avaliar a possibilidade de efetuarmos os investimentos no projeto, de maneira mais pragmática. A América do Norte e a nossa base na África do Sul continuam sendo os destinos estratégicos dos investimentos da Sasol”, comentou Constable.
As instalações de Lake Charles converteriam o gás natural em combustível diesel e outros líquidos, produzindo 96 mil barris por dia, e teve um custo estimado entre US$ 11 bilhões e US$ 14 bilhões, com programação de início em 2019.
A planta de Port Charles seria a segunda maior em tamanho no mundo, entre outras fábricas de GTL, ficando atrás somente do projeto de Pearl, uma joint-venture entre a Shell e a Qatar Petroleum, que pode produzir até 140 mil barris por dia de combustíveis líquidos e 28 mil barris de óleo básico lubrificante. A refinaria de Pearl foi aberta em 2011, a um custo perto de US$ 20 bilhões.
A Shell já abandonou, em 2013, os planos para construir uma planta de GTL, em Luisiana, a um custo de quase US$ 20 bilhões, e que teria também a capacidade de produzir 140 mil barris de combustíveis líquidos.
A Sasol está indo adiante com a primeira fase de seu projeto de US$ 8 bilhões, no complexo de Westlake, Luisiana, para quebrar as moléculas de etano encontrado no gás natural, e criar o eteno, ingrediente chave para a indústria petroquímica. Esse projeto tem programação para entrar em operação em 2018.