Inmetro anuncia 4ª edição de seu Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular.
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O Programa, cujo objetivo é permitir que o consumidor compare a eficiência
energética de veículoas de uma mesma categoria, entra em nova fase, trazendo 8
montadoras e 105 modelos inscritos. Duas novas categorias foram criadas. O uso das
etiquetas agora é obrigatório para quem entrou no programa. As classes de eficiência
ficarão congeladas por 3 anos. Etiqueta de 2013 trará a informação sobre o CO2.
Concluída em dezembro pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e
Tecnologia), em parceria com o Conpet (Programa Nacional da Racionalização do Uso
dos Derivados do Petróleo e do Gás Natural / Petrobras), a tabela 2012 contempla a
participação de oito montadoras – Fiat, Ford, Honda, Kia, Peugeot, Renault, Toyota e
Volkswagen – e 157 versões de 105 modelos, que correspondem a 55% do volume de
vendas no mercado nacional (Fenabrave 2011 acumulado até novembro). Até 2011,
eram 67 modelos. As categorias avaliadas são subcompactos, compactos, médios,
grandes, carga derivado, comercial e fora-de-estrada, "SUV - sport utility vehicle" ou
utilitário esportivo e minivans, estas duas últimas estreiam nesta edição.
A Etiqueta Veicular classifica os veículos de acordo com a eficiência energética por
categoria, ou seja, quanto eles despendem de energia para se locomover. A classificação
vai de 'A' (mais eficiente) até 'E' (menos eficiente). São considerados mais eficientes os
automóveis que, nas mesmas condições, gastam menos energia em relação a seus pares
e, portanto, consomem menos combustível. Para comparar veículos que usam
combustíveis diferentes, os valores de consumo verificados em álcool e gasolina são
convertidos em joule, unidade que mede a energia produzida.
Outra informação apresentada pela Etiqueta Veicular são os valores de referência da
quilometragem por litro, na cidade e na estrada, com diferentes combustíveis.
O Programa, lançado em novembro de 2008, incluiu o Brasil na lista dos países que
desenvolvem programas de eficiência energética e de uso racional de combustível em
veículos, como EUA, Japão, Austrália, China, Canadá e membros da União Europeia. A
adesão dos fabricantes e importadores de automóveis é renovável a cada ano, e, para
participar, o fornecedor deve informar os valores de consumo energético de, no mínimo,
50% de todos os seus modelos previstos para comercialização cuja previsão de venda
anual seja maior do que 2000 (duas mil) unidades, quando produzidos no âmbito do
Mercosul ou país que mantenha acordo automotivo com o Brasil, ou 100 (cem)
unidades quando importados.
Etiqueta de 2013 trará a informação sobre o CO2 - as informações sobre as emissões de
CO2 ficarão para a 5ª edição do programa que deverá ser lançada, como de costume, em
novembro logo após o Salão do Automóvel.
Fonte: Inmetro