Explosão fecha refinaria da PDVSA por mais de uma semana.
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O reinício da produção na maior refinaria de petróleo da Venezuela, a Amuay, que está fechada desde sábado em consequência de um incêndio que matou 48 pessoas, pode levar mais dois ou três dias, mas a data exata ainda não foi estabelecida. A refinaria tem uma planta que produz 1.200 barris por dia de óleo lubrificante básico API Grupo I.

A Amuay é uma das três refinarias do Centro Refinador de Paraguaná (CRP), o maior da Venezuela e um dos maiores do mundo.

Além dos quase 50 mortos, a explosão ocorrida durante a madrugada destruiu centenas de casas nas redondezas. O acidente foi o pior da indústria de petróleo no mundo nos últimos anos, aproximando-se dos 56 mortos em consequência de um incêndio na refinaria de Visakhapatnam, na Índia.

O ministro da Energia, Rafael Ramírez, disse na quarta-feira que o fogo na refinaria Amuay foi finalmente apagado e que os operários estão prosseguindo com os preparativos para retomar a produção.

O processo "gradual" pode possivelmente levar "dois ou três dias", disse Ramírez em comentários transmitidos pela TV, apesar de autoridades da refinaria terem dito à Reuters que o momento exato para o reinício da operação não pode ser determinado enquanto partes do local ainda precisam ser resfriadas.

"Enquanto os esforços de resfriamento continuam, não podemos saber uma data exata", disse um funcionário da estatal de petróleo PDVSA, que administra a refinaria com capacidade para 645.000 barris por dias.

Enquanto isso, as autoridades continuam investigando as causas do vazamento de gás que provocou a explosão.

No primeiro semestre de 2012 ocorreram 19 incidentes nas áreas de operação da PDVSA, entre explosões, incêndios, vazamentos de petróleo, falhas nas operações de refinarias, poços e unidades de armazenamento.

Fonte: Agência Reuters