Imprimir
Indicar para amigo
O Grupo Técnico especial da Comissão de Lubrificantes do IBP, formado por quase todas as empresas fabricantes de graxas, pesquisadores e especialistas do setor tem se reunido há 8 meses para estudar proposta a ser levada a ANP, visando uma revisão das especificações mínimas para o registro de graxas a serem comercializadas no mercado brasileiro.
Segundo Manoel Honorato, coordenador do GT, o estudo técnico está levando em consideração uma adaptação das normas internacionais à realidade brasileira, e tem o foco, em um primeiro momento, nas graxas automotivas, sem deixar de considerar o enfoque nos produtos industriais para breve.
A ideia, segundo membros do GT, é introduzir alguns parâmetros de especificações que possam atender às necessidades de um bom desempenho do produto para o consumidor, levando também em consideração as possibilidades dos produtores.
A definição do campo de aplicação do produto, e as observações específicas para valores limites, dependendo da aplicação, são as principais alterações, além da introdução de ensaios que não constavam no antigo documento de registro.
De acordo com o coordenador da Comissão de Lubrificantes do IBP, Pedro Nelson Belmiro, o estudo visa oferecer uma colaboração técnica para a próxima revisão que a ANP fará no Anexo III da Resolução 10, que estabelece normas para registro de produtos e também níveis mínimos de qualidade. “Nossa comissão atua com a participação dos principais atores do mercado brasileiro, em debates e estudos eminentemente técnicos, procurando oferecer um suporte técnico adequado para os legisladores, produtores e usuários”, declarou Belmiro.
Espera-se que até o fim deste ano o estudo esteja finalizado, e homologado pela Comissão de Lubrificantes para a oficialização junto à ANP.