Qualidade dos lubrificantes tem ligeira melhora.
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De acordo com o boletim da ANP, as amostras de óleos lubrificantes analisadas no período entre maio e junho apresentaram queda nas não conformidades, em todos os itens analisados, entretanto, a melhora na qualidade dos produtos não foi suficiente para atingir os melhores níveis do ano, persistindo na casa dos 18,1%.

A boa notícia ficou por conta das não conformidades de registro, que tiveram uma queda significativa, saindo do patamar anterior de 13,5% para os atuais 7,2%. Quanto aos rótulos, o movimento de queda foi menor, saindo de 16% e chegando aos 13,1%, tendo como principais dificuldades, informações de data e lote ilegíveis ou apagadas.

A grande preocupação continua sendo a falta de aditivos ou aditivação insuficiente para atingir o desempenho propagado. Foram avaliadas 298 amostras e 92,8% desse total foram submetidas às análises físico-químicas para fins de verificação da qualidade. De acordo com o boletim, 53,1% das amostras não atenderam aos níveis de aditivação recomendados, sendo que 25,3% não apresentaram qualquer tipo de aditivo.

A viscosidade a baixa temperatura tem sido um item de preocupação já há algum tempo, e atingiu a 8,9%. Esse item é fundamental para a caracterização dos óleos multigrau e determina os graus SAE com a identificação da letra “W”, ou seja, 5W-xx, 10W-xx etc.

A ANP identificou ainda a presença de óleo básico naftênico em 3,8% das amostras, e, considerando que todas são de aplicação automotiva, esse tipo de básico não deveria estar presente.

A ANP publica em seu site, www.anp.gov.br, a lista completa de todos os produtos que apresentaram qualquer tipo de não conformidade.