Proteção respiratória é tema de saúde industrial.
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A revista LUBES EM FOCO traz, em sua última edição, matéria sobre o Programa de Proteção Respiratória, com os principais conceitos e aspectos técnicos relacionados à classificação dos perigos respiratórios e à classificação dos equipamentos de proteção disponíveis, visando a segurança e a saúde dos trabalhadores expostos em ambientes com baixa qualidade do ar.

A matéria é escrita por especialistas do setor de SMS na indústria e aborda com detalhes e profundidade técnica.

Em espaços confinados, em função de certas operações que consomem oxigênio, a concentração de oxigênio pode baixar a ponto de impedir o ser humano de permanecer consciente e sobreviver. Por outro lado, a alta concentração de trabalhadores pode levar ao acúmulo de dióxido de carbono, expelido pela respiração normal, que deve ser removido por meio da renovação do ar.

De acordo com o Dr. Newton Richa, especialista em saúde na indústria do petróleo, cuidados especiais são necessários quando são realizadas atividades industriais como soldagem, pintura, jateamento de granalha e limpeza com solventes, que podem causar a dispersão no ar dos locais de trabalho de agentes químicos na forma gasosa (gases e vapores), partículas líquidas (névoas e neblinas) e partículas sólidas (poeiras e fumos metálicos). Veiculados pelo ar, tais poluentes podem atingir o organismo dos trabalhadores por meio do aparelho respiratório. “A intensidade da exposição vai depender da composição química do poluente, sua concentração no ar, tempo de exposição, tamanho da partícula e do esforço dispendido pelo trabalhador”, conclui Richa.

Após absorção e distribuição no organismo, os agentes químicos podem causar desde um leve desconforto com diminuição da produtividade, irritação ocular e das vias respiratórias superiores, intoxicação grave e mesmo morte.