Graxas lubrificantes têm atenção de especialistas.
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A Comissão de Lubrificante e Lubrificação do IBP formou um Grupo Técnico especializado no segmento de graxas, para trabalhar em uma proposta de especificações, que será direcionada à ANP. A idéia é identificar quais testes de laboratório e que limites são os mais adequados para que um produto de boa qualidade seja colocado no mercado e atenda às possibilidades dos fabricantes.

Composto pelos principais fabricantes de graxas do mercado brasileiro, o grupo que se reúne mensalmente na sede do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis – IBP, analisa, em um primeiro momento, as graxas de uso automotivo tomando como base as instruções discutidas recentemente pelo National Lubricating Grease Institute – NLGI e os ensaios referenciados pela ASTM D-4950.

Segundo Manoel Honorato, que coordena o GT, esse trabalho é mais uma demonstração de entendimento entre os participantes da cadeia produtiva do segmento de graxas lubrificantes, que debatem entre outros assuntos, a questão técnica de registro, produção e comercialização. "Estamos ainda abertos a todos os fabricantes que ainda quiserem se juntar a nós. O segmento de graxas carece de muitas discussões e entendimento, e esse grupo proporciona a oportunidade de obtermos as opiniões de quem fabrica e comercializa, pois a troca de informações é fundamental para a melhoria da qualidade.” Lembra Honorato.

De acordo com o Coordenador da Comissão de Lubrificantes e Lubrificação do IBP, Pedro Nelson Belmiro, a tarefa do GT de graxas é de extrema importância pois reúne especialistas de altíssimo nível de grandes e pequenas empresas que se dedicam voluntariamente ao estudo das especificações de graxas, um tema que atrai grande interesse de todo o mercado. "Com um trabalho de grande valor como esse, podemos obter um balizamento técnico confiável e oferecer à ANP um grande suporte para uma legislação competente e eficaz.” Conclui Belmiro.

Especialistas do setor também reconhecem a necessidade de se debater mais o segmento de graxas no nível nacional e com amplo espectro, para analisar aspectos importantes como matérias primas, processos de fabricação, números de mercado e outros que venham a complementar as informações necessárias para o desenvolvimento do setor.

As conclusões finais do GT de graxas serão levadas à Comissão para o aval final e elaboração de carta oficializando a proposta de novas especificações para a ANP.