Qualidade dos lubrificantes melhora no primeiro bimestre.
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A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP divulgou os dados do Programa de Monitoramento dos Lubrificantes reativos aos meses de janeiro e fevereiro de 2012. Os problemas quanto à qualidade foram menores com relação ao boletim anterior, mas ainda representam 16,6% das amostras analisadas.

Mesmo com a redução relativa das não conformidades com relação à qualidade, os números ainda incomodam e mostram uma resistência quase histórica nesse patamar.

Das amostras analisadas, os maiores problemas continuam sendo a falta de aditivos ou a quantidade insuficiente deles, indicando que alguns fabricantes ainda utilizam o expediente de colocar simplesmente o óleo básico na embalagem ou diminuir a quantidade de aditivos para melhorar o seu preço final no mercado.

A maior preocupação da ANP é com o consumidor final que ainda não está devidamente orientado quanto à qualidade dos óleos lubrificantes que utiliza em seu carro, e acaba decidindo a compra pelo preço, ou então induzido por vendedores ou frentistas não especializados.

A utilização de óleos sem aditivos ou com aditivação incorreta irá colocar em risco o bom funcionamento do veículo, e aumentar a possibilidade de quebra do motor, ocasionando um custo bastante elevado para sua correção.

Além da qualidade, o número que também chamou bastante a atenção foi relativo à não conformidade quanto ao registro dos produtos, que vem subindo de forma significativa, nos períodos anteriores, atingindo a 15% das amostras, contra 13,1% no bimestre passado e 9% no anterior.

A Agência informa que as amostras foram coletadas em postos revendedores e pontos de venda (supermercados, lojas de autopeças, concessionárias de veículos e atacadistas), nos seguintes estados: Alagoas, Bahia, Ceará, EspíritoSanto, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo.

O procedimento de coleta seleciona amostras de forma a não repetir marcas comerciais, atingindo com isso, o maior número de marcas disponíveis no mercado.

Os detalhes dos dados desse segundo bimestre podem ser encontrados na página da Agência, em www.anp.gov.br