Voltamos aos 18% de não-conformidades quanto à qualidade.
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Quando se acreditava numa tendência de melhoria da qualidade dos lubrificantes,
com quedas seguidas do percentual de não-conformidades quanto à qualidade dos
produtos, o Boletim ANP, referente ao bimestre novembro/dezembro, veio mostrar
que ainda existem problemas a serem resolvidos junto a algumas distribuidoras.
Os números mostram que, após uma queda para 16,3%, voltamos ao patamar de 18%,
que já incomodava o mercado no bimestre julho/agosto. Segundo a Agência, as
principais não-conformidades observadas referem-se às amostras com viscosidade fora
da especificação, sem aditivação e aditivação insuficiente.
Das amostras que apresentaram problemas de qualidade, cerca de 54% não tinham
aditivação ou essa era insuficiente para atender às especificações requeridas. 34,3% não
confirmaram a viscosidade especificada e 3,7% tiveram suas viscosidades a baixa
temperatura, medidas pelo teste CCS, fora de especificação. Ainda foram detectados
6,4% dos produtos automotivos analisados com presença de básicos naftênicos e, o que
é mais grave, 0,9% com presença de extrato aromático.
A melhoria ficou por conta das não-conformidades nos rótulos, que atingiu a 13,6%
contra 18,4% no bimestre anterior. Os principais problemas nesse quesito ainda
continuam sendo a identificação e/ou ausência do lote e da data de fabricação, que
chegam respectivamente a 19% cada um.
Os problemas com relação a registro de produtos subriram de 9,5% para 13.1% das
amostras, e continuam basicamente a ser desatualização e/ou falta do registro.
A listagem com todos os produtos e empresas que apresentaram não conformidades
pode ser encontrada no site da ANP, em www.anp.gov.br/?id=624