Sintéticos crescem gradualmente no mundo.
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Estudo mostra uma tendência de crescimento dos óleos sintéticos, em todo o
mundo, partindo de cerca de 10%, em 2009, para uma expectativa de 12,5% do
mercado global de lubrificantes, em 2019. Esse crescimento é esperado, devido a
um aumento da demanda técnica por óleos básicos de alta qualidade promovida
pelos fabricantes de equipamentos (máquinas e motores), os chamados OEMs.
De acordo com estudo efetuado pela Kline & Co., as categorias de óleos sintéticos e
semissintéticos deverão ter seus consumos bastante aumentados, em oposição a muitas
outras categorias de produtos, que já apresentam significativo declínio.
A projeção para 2014 é de que os produtos sintéticos e semissintéticos juntos
representarão perto de 11% do mercado global de lubrificantes, que é estimado pela
Kline em torno dos 40 milhões de toneladas. Os sintéticos incluídos no estudo são
aqueles fabricados com Polialfaolefinas (PAOs), Ésteres, Polialquileno Glicol, Ésteres
Fosfatados, Silicones e também os óleos básicos do grupo III.
Do lado dos óleos industriais, cerca de 8,5% dos 15,8 milhões de toneladas consumidas
em 2009 foram de óleos sintéticos. Quanto aos automotivos, foi estimado em 2009, que
os óleos categorizados como comerciais, com uma demanda de 10,5 milhões de
toneladas, tiveram 5,4% de sintéticos em seu mercado, enquanto que os óleos na
categoria direcionada a consumidores, apresentaram uma parcela de 19,3% de sintéticos
das 8,8 milhões de toneladas consumidas. O estudo engloba tanto sintéticos como
semissintéticos.
Um ponto importante ressaltado no estudo foi a disponibilidade de básicos de alta
qualidade. Ao se aumentar a confiança dos fabricantes sobre a disponibilidade de
sintéticos em qualquer parte do mundo, eles podem recomendar, de forma global, óleos
lubrificantes com viscosidades 0W e 5W. As pesquisas mais atuais mostram que a
Europa é o maior centro consumidor de sintéticos, que já representam 22,2% dos óleos
consumidos. Na América do Norte, esse número atinge 10,8%, enquanto que, na Ásia
Pacífico, trabalha-se com cerca de 6,4% de sintéticos.
A vice presidente da Kline, Geeta Agashe, disse durante uma apresentação pela Internet,
em abril, onde mostrou dados do estudo, que a América do Sul não é um mercado
grande para sintéticos, porém o Brasil é uma exceção, porque produz muitos carros e
um grande número de equipamentos industriais para mineração, agricultura etc,
portanto, o interesse atual é grande no Brasil.
Fonte: OEM Lube News