AleSat entra no mercado de asfalto.
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O grupo AleSat, o quarto maior do pa�s na distribui��o de combust�veis, parte para a
diversifica��o de suas atividades. Em dois meses vai entrar no segmento de
distribui��o de asfalto e espera ter, at� o pr�ximo ano, uma fatia de mercado pr�ximo
a 4%, ligeiramente abaixo dos 4,8% que controla na venda de �lcool, gasolina e diesel.
Est� no horizonte da empresa ainda comprar um concorrente de menor porte.
A empresa tenta entrar no ramo do asfalto desde 2008, quando adquiriu a distribuidora
de combust�vel Repsol. Trata-se de um mercado muito menos concentrado, com
margens altas e de investimento baixo para uma distribuidora, que pode aproveitar
sinergias de log�stica e de vendas. Este ano, conseguiu convencer 80 empreiteiras e
construtoras que s�o seus consumidores de �leo diesel a passarem a comprar o asfalto
com a AleSat, o que somente em 2011 deve garantir uma venda de 41 mil toneladas a
R$ 46 milh�es.
A entrada n�o foi poss�vel nos �ltimos dois anos porque a AleSat n�o tinha uma f�brica
pr�pria de asfaltos. "Pelas regras da Ag�ncia Nacional de Petr�leo, s� pode distribuir
asfalto quem tem um m�nimo de capacidade de produ��o pr�pria. No tempo da Repsol
n�o era assim, mas houve uma nova maneira de abordar o assunto", comentou Sousa.
Para poder se habilitar, a AleSat arrendou uma f�brica em Ponta Grossa (PR), que � do
grupo Pavimar Rodopetromar, de Francisco Beltr�o (PR). � uma f�brica antiga, criada
pela empresa Betunel nos anos 70. Entre 1998 e 2007, pertenceu � Asfaltos Continental.
A capacidade de produ��o � de 2,2 mil toneladas por m�s, o que � suficiente para se
credenciar a revender o asfalto produzido pela Petrobras.
At� o fim do pr�ximo ano, a empresa acredita que ir� faturar o equivalente a R$ 112
milh�es com a venda de asfalto. "Com a demanda que existe por obras de infraestrutura
e a previs�o de investimentos feita por conta da Copa do Mundo e da Olimp�ada, a
gente acredita que haver� muitos contratos para as empreiteiras nos pr�ximos anos, o
que deve aquecer o mercado de asfalto", previu Sousa.
A meta � chegar a um porte mais robusto no fim de 2012, data que deve ser decisiva
para o grupo, j� que o fundo americano de investimento Darby, que controla 23,5% do
capital, concluir� o prazo de seis anos que tinha para poder exercer a op��o de sa�da da
empresa. "Alguma coisa vai acontecer. O Darby pode vender a parte dele, outro fundo
pode entrar, os s�cios podem adquirir esta fatia e h� chances de fazermos um IPO",
comentou o vice-presidente da empresa, Jucelino Sousa.
O executivo procurou deixar claro que uma venda para os principais concorrentes
tamb�m n�o est� descartada. "Tirando possivelmente a BR Distribuidora, todas as
empresas s�o vend�veis. Somos a noiva do mercado e o nosso esp�rito � o de fazer
neg�cio. E temos margem para seguirmos adiante e adquirirmos outras empresas
tamb�m".
Fonte: Valor Econ�mico