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A planta de Pearl, uma joint venture entre a Shell e o governo do Qatar, iniciará sua produção em 2011, chegando a 2012 com um volume anual de 1,5 milhão de toneladas de óleos básicos produzidos pelo processo GTL (Gas-To-Liquid). A primeira etapa de produção deverá atender apenas à demanda interna da empresa.
Conforme foi divulgado na última conferência Panamericana da ICIS, em dezembro de 2010, existe ainda alguma dúvida sobre a estratégia da Shell para a colocação no mercado de óleos básicos produzidos a partir do processo GTL, uma vez que a empresa é hoje uma grande compradora de básicos de terceiros.
De acordo com o vice presidente da Kline & Co., William Downey, haverá provavelmente quatro opções para a empresa: a melhoria da qualidade dos produtos oferecidos pela Shell e forçando o mercado para cima; a substituição de grande parte dos óleos do grupo III que a empresa ainda compra de terceiros; a comercialização de produto excedente feito a partir do GTL e finalmente a produção de parafina ou cera ao invés de completar a conversão em óleos básicos.
Devido ao tamanho da Shell no mercado de lubrificantes mundial, espera-se que, dependendo do caminho a ser seguido, um grande impacto poderá ocorrer no mercado, principalmente com os seus atuais fornecedores de básicos do grupo III.
Fonte: Lube report