Incêndio em fábrica de lubrificantes ainda sem explicações.
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As causas do incêndio ocorrido na fábrica da empresa Fênix Lubrificantes, em Paulínia,
no interior de São Paulo, no dia 4 de novembro, em que 3 trabalhadores morreram,
ainda não foram identificadas. As perícias continuam e o local continua interditado.
De acordo com funcionários e membros do sindicato, essa é a terceira vez que acontece
esse tipo de problema e mesmo assim a fábrica nunca tomou as providências
necessárias. O primeiro acidente aconteceu em meados de 1999 e o segundo no ano de
2006. A Fênix Lubrificantes tem cerca de 130 trabalhadores e segundo os funcionários
um dos reatores que compõe um dos blocos da empresa explodiu e atingiu um raio de
200 metros. As chamas foram controladas pela Brigada de Incêndio da empresa, após
20 minutos do início do acidente.
A fábrica, que realiza a reciclagem de óleos lubrificantes usados industriais e
automotivos, coleta, tratamento e destinação de emulsões oleosas e análise técnica,
ainda não se pronunciou oficialmente.
De acordo com a imprensa local, após a explosão, as vítimas foram levadas para o
Hospital Municipal de Paulínia, mas não havia vagas para queimados. Na região de
Campinas, apenas em Limeira o atendimento poderia ser feito, mas nenhum dos doze
leitos estavam disponíveis. As vítimas foram então transferidas para a capital.
Na tarde de sexta-feira, dia 12 de novembro, foi realizada uma audiência no Ministério
do Trabalho para apurar as causas do incêndio. Segundo a assessoria do MP, a
promotora deu um prazo de dez dias para a empresa entregar alguns documentos para
dar continuidade às investigações do caso. O setor onde ocorreu o acidente continua
lacrado pela Delegacia Regional do Trabalho.