Perfil mundial de b�sicos muda com in�cio de planta de GTL.
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Com a introdu��o dos �leos b�sicos produzidos a partir da tecnologia GTL (G�s-
To-L�quid), pelo projeto Pearl, que une a Shell e a Qatar Petroleum, espera-se o
in�cio de uma nova era para os produtores de �leos b�sicos no mundo. A planta
dever� entrar em opera��o no in�cio de 2012 e produzir� cerca de 4,8 milh�es de
litros de um �leo b�sico de qualidade extremamente elevada.
O projeto prev� a fabrica��o de 3,7 milh�es de litros/dia de �leos b�sicos com
viscosidades de 4 e 8 centistokes, atendendo � classifica��o API Grupo III+, e 1,1
milh�o de litros/dia classificados como Grupo II+. Al�m de lubrificantes, a
refinaria de Pearl produzir� tamb�m aproximadamente 17,5 milh�es de litros de
combust�veis pelo processo GTL.
Devido a ter como insumo inicial parafinas lineares, o processo GTL fornece um
rendimento muito maior e �ndices de Viscosidade tamb�m mais elevados do que
outros tipos de �leos b�sicos. H� uma exig�ncia de menor severidade no processo, o
que leva a custos operacionais menores com rela��o aos �leos b�sicos tradicionais.
Nos pr�ximos 35 meses, o mundo receber� uma capacidade extra de fabrica��o de
�leos b�sicos da ordem de 9,5 milh�es de litros por dia, e, de acordo com
especialistas, todos os �leos produzidos ser�o de grupos II e III. Esses novos
projetos englobam basicamente a planta de GTL da Shell-Qatar, os projetos da
Neste com Bahrain e Takreer, e na China, os projetos Yanshan da Sinopec e
Dalian da CNPC.
Segundo a apresenta��o de Amy Claxton, especialista da consultoria My Energy,
na Confer�ncia da ICIS Middle East Base Oils & Lubricants, no �ltimo dia 12 de
outubro, muitas plantas antigas e menos eficientes que fabricam grupo I ir�o
fechar as portas, e como resultado a oferta de grupo I cair� muito no mercado
mundial. A tend�ncia � que os refinadores em geral abandonem o modelo hist�rico
em que as refinarias forneciam b�sicos a todos os setores da ind�stria, e comecem
a se especializar. Assim, os produtores de �leos com alto IV focariam os mercados
premium, incluindo �leos automotivos 0W e 5W, �leos industriais de alto n�vel e
�leos brancos.
Os fabricantes de b�sicos do grupo II podem se especializar em �leos para motores
pesados de alta qualidade e �leos automotivos comuns, bem como industriais
comuns e �leos de processo. As refinarias de grupo I podem se especializar em
�leos comuns para transporte, �leos diluentes, industriais comuns, Bright Stock e
ceras.
Dessa forma assistiremos a uma mudan�a no perfil das refinarias em todo o
mundo.
Fonte: Lube Report