29,3 milhões de pneus recolhidos no 1º semestre.
 Imprimir     Indicar para amigo
No primeiro semestre mais de 146 mil toneladas de pneus descartados e sem condições de reutilização foram coletados e destinados à geração de energia e à reciclagem. O balanço foi divulgado no dia 3 de setembro, pela Reciclanip, entidade criada em 1999 para atender ao Programa Nacional de Coleta e Destinação de Pneus Inservíveis, que determinou que os fabricantes brasileiros de pneus novos arquem com a logística e os custos de coleta e destinação.

O volume recolhido nos seis primeiros meses do ano equivale a 29,3 milhões de pneus de passeio. “Em relação ao inicio do programa, em 1999, é um acréscimo significativo. Estamos dizendo que, este ano, vamos superar a casa de 310 mil toneladas de pneus inservíveis, o que significa basicamente 64 milhões de pneus de passeio. É um valor significativo se comparado ao de países europeus.

Segundo o balanço no primeiro trimestre de 2010, 68% do volume coletado foram destinados para uso como fonte energética e 32% para reutilização em novos produtos, como asfalto borracha, solas de sapato, piso antiderrapante etc. No segundo trimestre, foram 64% para uso energético e 36% para produtos.

Quase 40 milhões de pneus entram no mercado de revenda brasileiro, segundo dados da Reciclanip. Estimativas de organismos internacionais calculam que a produção de pneus novos em todo o mundo chega a quase 2 milhões de unidades por dia e o descarte de pneus usados atinge 800 milhões de unidades.

“O projeto já investiu até o meio do ano US$ 114 milhões. E este ano já utilizamos US$ 15 milhões. No segundo semestre utilizaremos mais US$ 15 milhões, totalizando US$ 30 milhões investidos em 2010. Esse dinheiro vem dos produtores de pneus”, explicou César Fáccio, gerente geral da entidade.

Desde 1999, quando começou a coleta dos pneus inservíveis pelos fabricantes brasileiros, mais de 1,3 milhão de toneladas de pneus inservíveis, equivalente a 270 milhões de pneus de passeio, foram coletados e destinados adequadamente a novas utilizações.

Fonte: Agência Brasil.