Brasil bate recorde na importação de óleos básicos.
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A importação de óleos lubrificantes básicos atingiu, no primeiro semestre de 2010,
o recorde histórico de 276 milhões de litros. Esse número equivale a um aumento
de 100% em relação ao mesmo período do ano passado. Os óleos lubrificantes com
aditivos também tiveram aumento nas quantidades importadas, variando entre 16
e 28% , dependendo do tipo de classificação utilizado.
Segundo técnicos do setor, a importação de básicos dobrou nesse primeiro semestre, por
circunstâncias que se somaram e direcionaram o mercado nessa direção. Principalmente,
três aspectos principais: o crescimento da demanda interna, a queda de produção local e
a atuação direta de produtores no processo de importação.
O aumento da demanda por óleos lubrificantes está diretamente ligado ao crescimento
do país, principalmente no setor industrial. A Confederação Nacional da Indústria - CNI
reviu, para cima, suas projeções para alguns dos principais indicadores da economia este
ano. Pelas novas previsões, divulgadas na publicação Informe Conjuntural, o Produto
Interno Bruto - PIB deve crescer 7,2% em 2010, a produção industrial vai se elevar em
12,3% e os investimentos serão ampliados em 24,5%. As previsões anteriores da CNI,
de maio último, eram de mais 6% para o PIB, 8% para o PIB industrial e 18% para os
investimentos.
A queda de produção das refinarias brasileiras se deu devido a problemas localizados na
Reduc, durante o período. As outras refinarias que produzem básicos são a Rlam e a
Lubnor, sendo essa última somente voltada para óleos naftênicos. A Indústria do
Rerrefino, por sua vez, cresce proporcionalmente ao mercado, disponibilizando mais de
100 milhões de litros no primeiro semestre desse ano.
As diversas classificações possíveis para óleos lubrificantes tiveram todas um
significativo aumento nos números de importação nesse primeiro semestre, tendo como
destaque os líquidos para transmissões hidráulicas com 48,4%, com relação a igual
período de 2009. Os óleos isolantes cresceram 22,5%, enquanto lubrificantes com
aditivos aumentou 15,8%. A classificação “outros”, com um aumento de 28,2%,
manteve o ritmo de crescimento que já vinha apresentando ao longo dos últimos anos.
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