China na direção de básicos de melhor qualidade.
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Para atender a enorme e crescente demanda por lubrificantes, as produtoras chinesas produzem cerca de 5 milhões de toneladas de óleos básicos por ano, enquanto importam em torno de 1,4 milhão de toneladas. PetroChina e Sinopec poderiam produzir 1,5 milhão de toneladas por ano de básicos do Grupo III em 2015.

Engenheiros da estatal chinesa Sinopec disseram que a China começou, nos anos 90, a aplicar a classificação API para básicos, sem uma uniformização dos padrões de qualidade, utilizando apenas o Índice de Viscosidade como referência, sem descrições claras para os teores de Saturados e Enxofre. Finalmente, no ano passado, passou a adotar novos padrões, incorporando todos os requisitos API.

A produção doméstica de óleo básico na China, em 2008, foi cerca de 4,7 milhões de toneladas, com a PetroChina contribuindo com 66%, a Sinopec com 28% e a China National Offshore Oil Corp. – CNOOC com 6%. Segundo foi informado, na última reunião da ICIS Base Oils & Lubricants Conference, nos EUA, ainda existe muito óleo básico de baixa qualidade na China, sendo apenas 14% da produção doméstica de Grupo I ou superior. Cerca de 63% dos básicos parafínicos não atingiam o nível de Índice de Viscosidade do Grupo I.

O volume de óleos importados atingiu, em 2008, a marca de 1,36 milhões de toneladas, ou seja, 23% do consumo total chinês daquele ano. Segundo especialistas, os números de importação estão subindo dramaticamente, e a tendência é continuar. Os principais tipos importados são o Solvent Neutral 150, o Solvent Neutral 500 e o Bright Stock, e os principais supridores são Cingapura com 46% e Coréia do Sul com 26%, seguidos de Japão com 15%, Rússia com 8%, Taiwan com 4% e Estados Unidos com 1%.

Seguindo os vizinhos Japão e Coréia do Sul, que reforçam o uso de lubrificantes multiviscosos de baixa viscosidade, a China está se movendo, ainda que devagar, para eliminar os óleos monograu, que representam uma parcela perto de 35% do mercado de óleos de motor. Os óleos 15W-40 têm participação de 35% e os 10W-30, 25%.

Quatro refinarias chinesas têm capacidade de produzir básicos de Grupo II hoje, mas ainda não estão com força total, uma vez que a demanda por Grupo I ainda é enorme.

Fonte: Lube Report