API quer tornar obsoleta a especificação GL-4.
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O Instituto Americano de Petróleo (API) está estudando, junto a seu Grupo de
Lubrificantes, tornar a especificação de óleo de engrenagens automotivas API-GL4
obsoleta. A proposta é que já a partir de 31 de julho a categoria seja considerada
como designação de serviço fora de uso.
A especificação API-GL-4 tem feito parte da família de óleos para engrenagens
automotivas por muito anos, e tem sua aplicação em engrenagens hipóides de carros de
passageiros e outros equipamentos automotivos, operando sob condições de alta
velocidade e baixo torque ou vice-versa.
A proposta de classificar essa especificação como obsoleta surgiu na última reunião do
Grupo de Lubrificantes do API, porque é praticamente impossível rodar a maioria dos
testes requeridos para ela. Com exceção de antigas tecnologias de aditivos já aprovados
nessa categoria, esse nível de qualidade não pode mais ter o suporte do teste listado pelo
método ASTM STP 512ª.
De acordo com especialistas do setor, um procedimento utilizado pelos formuladores é a
utilização de 50% da dosagem de aditivo especificada para formular um óleo API GL-5.
Não é um procedimento documentado em nenhuma publicação API, SAE ou ASTM,
porém, tem sido usado frequentemente. Não se pode afirmar, no entanto, que essa
alternativa pode ser usada com tecnologias de aditivos ainda não testadas.
Uma segunda alternativa seria correr testes selecionados similares aos originais da APIGL-
4, entretanto, seria necessário um julgamento técnico rigoroso para a escolha do
teste apropriado, o que pode variar muito dentro da própria indústria especializada.
A recomendação do API ao Grupo de Lubrificantes é que se torne a especificação GL-4
obsoleta, pois as alternativas consideradas não devem ser utilizadas sem um nível
bastante elevado de suporte, através de documentação adicional.
Fonte: Lubes Report