Nanotribologia melhora potencial dos lubrificantes.
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Estudo da Universidade de Georgetown, nos Estados Unidos, apresentado durante o encontro anual da Sociedade dos Tribologistas e Engenheiros de Lubrificação – STLE, mostrou que pesquisas com nanopartículas podem melhorar substancialmente o trabalho dos lubrificantes e até mesmo substituir alguns dos atuais produtos.

A equipe do professor Stephen Hsu está trabalhando em uma pesquisa com nanopartículas de metais, avaliando tamanho, adesão a superfícies e mecanismos de deformação. A pesquisa também tem foco nas reações químicas ou na adesão a superfícies tradicionalmente não reativas como as cerâmicas, vidro, Carbono ou Grafite.

O futuro de lubrificantes fabricados com base na nanotecnologia é bem promissor, e, segundo o professor Hsu, esse produto proporciona um meio independente de controle de desgaste dos elementos de máquina, assim como fazem os aditivos antidesgaste ditiofosfato de zinco e tricresilfosfato. “Estamos desenvolvendo nano aditivos que são bastante estáveis e cobertos por uma camada de moléculas funcionais, abrindo uma nova porta para resolver um antigo problema”. Afirmou Hsu.

Nas duas últimas décadas, a nanotecnologia tem se tornado um campo de desafio para os pesquisadores da indústria da lubrificação. O termo que se refere à Engenharia de sistemas funcionais em escala molecular e foi cunhado nos anos 1980 e popularizado pelo engenheiro K. Eric Drexler, professor do MIT.

Segundo o profesor Hsu, entre os anos de 2001 e 2009, o governo dos Estados Unidos investiu em média, 14 bilhões de dólares por ano em pesquisa e desenvolvimento, sendo 10 bilhões somente em 2009, quando cerca de 2000 empresas americanas fabricaram produtos usando nanopartículas. “Os investimentos globais em nano compostos estão entre 30 e 50 bilhões de dólares por ano, e muitas patentes em nanotecnologia estão sendo requeridas por todo o mundo”. Completou Hsu.

Fonte: Lube Report