Anfavea: alta de al�quota n�o eleva competitividade.
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O presidente da Anfavea, Jackson Schneider, disse na sexta-feira, 23, que qualquer discuss�o sobre o aumento da al�quota do Imposto de Importa��o de autope�as, usadas pelas montadoras na linha de produ��o, deve considerar os investimentos realizados pelo setor considerando o atual marco regulat�rio. Segundo ele, qualquer medida nesse sentido ter� implica��es para as empresas.

De acordo com Schneider, h� inclusive pe�as que n�o tem produ��o no Brasil. "Ent�o, n�o h� o que proteger", disse o presidente da Anfavea, que participou de reuni�o do Conselho de Desenvolvimento Econ�mico e Social, no Pal�cio do Itamaraty.

O Sindipe�as solicitou ao governo a equipara��o do Imposto de Importa��o de autope�as para as montadoras e o varejo. Atualmente, a al�quota para a aquisi��o de pe�as a serem usadas na linha de montagem � mais baixa do que a cobrada das empresas que revendem autope�as no Brasil.

Schneider disse que a Anfavea ainda n�o conversou com o minist�rio da Fazenda sobre o pleito. "Precisamos olhar esse pedido de forma mais ampla. N�o sei se aumento de tarifa aumenta a competitividade, que envolve outras quest�es como o custo tribut�rio, de log�stica e do dinheiro", afirmou.

O presidente da Anfavea disse que a maior parte das importa��es de autope�as ocorre para o mercado de reposi��o, que n�o tem al�quota reduzida. No entanto, ele admitiu que as montadoras t�m aumentado as suas compras no mercado internacional.

Na semana passada, o Estado de S.Paulo j� antecipou que o governo estuda elevar as tarifas de importa��o de autope�as e que as autoridades estariam sens�veis � demanda dos fabricantes brasileiros de pe�as. Uma das preocupa��es do governo seria com o d�ficit da balan�a comercial do setor.

A alternativa em estudo seria retirar o redutor de 40% do Imposto de Importa��o que as montadoras t�m desde 2000. Com o redutor, a al�quota do imposto, que varia de 14% a 18%, na pr�tica, cai para entre 8,4% e 10,8%, somente quando as pe�as adquiridas s�o utilizadas na linha de montagem.

Fonte: Renata Ver�ssimo, Ag�ncia Estado.