ANP esclarece dúvidas sobre recadastramento dos produtores de lubrificantes.
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Uma equipe de técnicos da Superintendência do Abastecimento esteve ontem em
São Paulo, para esclarecer dúvidas e orientar os produtores de óleos lubrificantes
sobre o processo de recadastramento das empresas previsto na Resolução n° 18.
Promovido em conjunto com o Simepetro – Sindicato Interestadual das Indústrias Misturadoras
de Produtos Derivados de Petróleo – o evento reuniu associados e não associados. Na primeira
etapa, o gerente de Autorizações da Superintendência de Abastecimento, Rubens Freitas,
explicou passo a passo o processo de preenchimento do cadastro.
Segundo ele, a etapa do recadastramento que traz o maior número de problemas é a que
exige a comprovação das instalações. Dentre as dificuldades, destaque para a aquisição
de licenças ambientais. O gerente explicou que no caso de apresentação de protocolo, é
preciso ficar claro, textualmente, que o estabelecimento está autorizado a continuar
exercendo suas atividades até que a licença seja expedida.
Freitas ressaltou ainda, que existem situações em que as exigências do Corpo de
Bombeiros são inferiores ao que estabelece a NBR 17505-1, exigida pela ANP. “Nesses
casos a empresa terá que obedecer ao mínimo previsto na NBR, independente do que
exige o Corpo de Bombeiros local”.
Um dos pontos que trouxe maior preocupação aos presentes foi a constatação de que
além de preencher os requisitos da portaria interna da ANP, a POI 29, a categoria
também terá que atender à POI 48, muito mais exigente.
Apesar da preocupação dos empresários, Freitas ressaltou que nenhuma autorização de
funcionamento será revogada imediatamente. “A partir do vencimento do prazo, por
força da legislação serão instaurados processos administrativos de revogação. Todos
terão amplo direito de adequação”.
Na opinião do presidente, a reunião foi positiva. “Foi uma iniciativa importante da ANP
que demonstrou a preocupação em garantir que todos possam buscar soluções para os
seus problemas. Temos agora que nos unir e mostrar ao órgão regulador quais são as
exigências que podem inviabilizar a continuidade do negócio da categoria”.
Para o gerente de Autorizações da ANP, Rubens Freitas, inicialmente algumas pessoas
se assustaram um pouco. “Agora no final eles estão vendo que o negócio não é tão
complicado. Algumas empresas isoladamente terão dificuldade, isso é muito normal.
Mas acredito que boa parte aqui vai atender à documentação”.
Por: Ana Azevedo – AZM Comunicações