Limpeza de tanques de petr�leo r�pida e sem riscos.
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Pesquisador de Minas Gerais desenvolve tecnologia para limpar borra de petr�leo em tanques de armazenamento de �leo combust�vel. O processo de limpeza � realizado em quatro dias, em temperatura ambiente, sem riscos para o trabalhador, que n�o precisa entrar no tanque.

A limpeza e a destina��o das borras de petr�leo acumuladas nos tanques de armazenamento de �leo combust�vel trazem problemas ambientais e financeiros para as refinarias. A limpeza, que demora semanas, exp�e funcion�rios a riscos. O descarte da borra � realizado em aterros que recebem res�duos perigosos. O transporte � caro e exige licenciamento ambiental.

Apoiado pelo Programa de Incentivo � Inova��o (PII) do Sebrae/MG, o pesquisador Marcos Rog�rio T�tola, da Universidade Federal de Vi�osa, encontrou uma solu��o para limpar os tanques e ainda reaproveitar o �leo retirado da borra.

O pesquisador criou um composto biodegrad�vel e n�o-t�xico, originado de bact�rias, fungos e leveduras, chamado de surfactante biol�gico. O processo de limpeza � realizado em quatro dias, em temperatura ambiente, sem riscos para o trabalhador, que n�o precisa entrar no tanque.

A limpeza � simples. Introduz-se um pequeno volume de �gua no tanque juntamente com o biossurfactante. O material deve ser movimentado por bombeamento e agita��o. Ap�s quatro dias, o �leo contido na borra mistura-se � �gua, facilitando o bombeamento para fora do tanque. Assim, o �leo retirado pode ser reaproveitado para refino ou queima e a �gua utilizada na limpeza pode ser descartada sem res�duos t�xicos.

�A limpeza com o biossurfactante faz com que a borra deixe de ser um rejeito e se torne um material de grande valor. Ressalto ainda a economia com o transporte e armazenamento de rejeitos, bem como o reaproveitamento do �leo recuperado�, comenta o pesquisador.

Marcos lembra que o seu produto, que recupera o �leo e elimina custos com aterro e transporte, est� inserido em um mercado promissor. �Hoje, o passivo ambiental da Petrobras � de 300 mil toneladas de borra e o custo com transporte e armazenagem dos rejeitos � de US$ 40 milh�es por ano�, comenta.

O pedido de patente da tecnologia j� foi feito. Agora o objetivo do pesquisador � criar uma empresa produtora de biossurfactante em Vi�osa e uma empresa prestadora de servi�o de limpeza.

Fonte: SEBRAE / MG