Petrobrás projeta capacidade de refino para 3 milhões de barris por dia em 2020.
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Durante a 20ª edição do encontro Café com Energia, promovido pela Organização Nacional da Indústria do Petróleo – ONIP, no dia 28 de abril, o diretor de Abastecimento da Petrobrás, Paulo Roberto Costa, afirmou que o investimento no parque de refino brasileiro, em torno dos US$ 35 bilhões (73% de toda a área de Abastecimento), elevará sua capacidade dos atuais 2 milhões de barris/dia para cerca de 3 milhões de barris/dia até 2020.

Segundo o diretor, a empresa optou pela estratégia de não ser simplesmente exportador de petróleo, no futuro, quando os campos de pré-sal estiverem em produzindo. Dessa forma, a definição do Conselho de Administração foi para o investimento na atividade de refino, com a construção de 5 novas refinarias e modificações nas existentes, como a unidade de coqueamento retardado na Reduc. Assim, o Brasil se tornará exportador de derivados, agregando valor ao seu petróleo.

O Brasil importa, atualmente, óleo Diesel, Querozene de Aviação, Nafta e óleos lubrificantes básicos, fazendo com que haja déficit na balança comercial, apesar do superávit de volumes. Por isso, as novas refinarias já nascerão com capacidade de produzir um perfil de derivados mais adequado à necessidade do país, priorizando o Diesel sobre a gasolina.

Paulo Roberto comentou também sobre a disponibilização pela Reduc, do Diesel S-50, e que, já em 2013, haverá disponibilidade do Diesel S-10 (com 10 p.p.m. de Enxfofre) para atender às exigências dos motores chamados Euro 5. Lembrou ainda, que para esses motores, haverá uma necessidade da utilização de uréia líquida, e que esse produto terá que estar disponível em todos os postos de serviço, o que será um desafio ao mercado.

A Petrobras deverá abrir uma licitação, nos próximos meses, para as unidades de HDT que produzirão óleo Diesel de baixo teor de Enxofre.